sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Brinquedos para os filhos

Concordo quando dizem que estão dando algo para uma pessoa pela a importância em sua utilidade, por exemplo, se eu saio muito e preciso estar constantemente conectado à internet é importante que eu tenha um notebook para me manter navegando na net, se uma pessoa trabalha com fotografias é importante que ela se mantenha atualizada com os produtos a maquinas do mercado, comprando sempre o que servir para o melhoramento do seu trabalho. Agora me responde uma coisa, pra quê dar um celular super atualizado e cheio de funções para uma criança que pouco sai de casa. Eu posso até está errado, mas isso pra mim é alimentar desde muito cedo a futilidade em uma criança.

Conheço uma mãe que deu um celular pro filho que contem essas funções, se liga ai: Televisão, rádio, é máquina fotográfica, filmadora, tem jogos, dá pra colocar dois chips nele... E, acredite se quiser... Ainda dá pra telefonar dele. Sério, pra quê uma criança precisa de um celular desses. Sinceramente, não quero criar meus filhos dessa forma.

Minha namorada um dia desses me falou algo que concordo plenamente com ela, que há algum tempo atrás os brinquedos das crianças eram realmente brinquedos, e hoje está se tornado cada vez mais eletrônico.

Para os pais dessa criança, desejo mais consciência pra vocês, e pra mim, desejo um celular desses rsrsrsrsrsrs.


Um comentário:

Sheryda Lopes disse...

Lembro que na minha infância os meus "sonhos de consumo" eletrônicos eram vídeo game, mini games e video cassete (eu adorava alugar filmes).
Sem ser os eletrônicos, era muita coisa relacionada à Barbie, porque era sagrado todo domingo brincar o dia inteiro de Barbie com as vizinhas. Eu queria a casa, o carro, o namorado, a irmã e as múltiplas "Barbies" que existiam, como a bailarina, a de cabelo preto, e as das profissões. Outra coisa que lembro que foi massa quando ganhei foi uma bicicleta.

Eu acho estupidez o que essa mãe fez, mas é foda quando vc quer compensar o filho. O senso crítico acaba passando bem longe. Lembro que minha primeira Barbie, por exemplo, eu ganhei aos quatro anos, porque pedi muito aos meus pais. Via na TV e queria demais ter uma. Eles não pensaram nos valores que aquele brinquedo poderiam estimular em mim, como padrões de beleza, por exemplo. Apenas quiseram me fazer feliz. Agora, eu nunca ouvi falar de uma menina ser assaltada na rua por causa de uma boneca. Mas acho que um aparelho como esse que você descreve expõe crianças a um perigo desnecessário.